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Livro: Monster High Série: Monster High Autora: Lisi Harrison Editora: iD Páginas: 380 Opinião de uma leitora: Comecei a ler esse livro com um certo preconceito, assumo! Minha experiência com livros da Lisi Harrison não foram as melhores. Sempre a achei um pouco limitada, chegando até a ter uma escrita meio infantil. Mas fui surpreendida por Monster High. O livro é bem teenie, bem pré-adolescente. Só de olhar para ele você já percebe que foi feito para meninas entre 11 e 15 anos. Suas páginas são ROSAS! Então, para essa resenha, tive que passar alguns dias pensando como uma garota dessa idade. É estranho ler um livro quando você já sabe os personagens que a história possui porque Monster High além de virar desenho animado, também encheu as prateleiras de brinquedos em lojas pelo mundo todo. Então você lê cada página pensando: “ok, legal …. mas quando é que as outras criaturas vão aparecer?”. A história gira em torno de Melody e Frankie. Duas adolescentes que, mesmo com suas diferenças étnicas (uma humana e uma monstro), possuem o mesmo problema que qualquer adolescente no mundo todo: tentar se adaptar e ser aceita no colégio. Melody não é descolada igual a irmã, ficou bonitinha porque seu pai, um cirurgião plástico famoso, lhe “consertou” e é apaixonadinha por um nerdgato que além de se engraçar com a pessoa que ela mais odeia no colégio, é seu vizinho. Frankie, por sua vez, foi fabricada pelos pais. Ela é filha dos Stein (Frankiestien, sacou?) e tenta a todo custo ser uma pessoa normal, mesmo que para isso seja preciso criar muitas confusões. Lógico que sua vida amorosa também não é lá essas coisas e seu “par ideal” é uma das surpresas mais legais do livro. Bom, a medida que a historia avança, vão (finalmente) surgindo os personagens monstros que já conhecemos (Lobisomens, vampiros etc) e as situações inusitadas em que se enfiam, a maneira como se misturam à população local e os problemas típicos da adolescência aparecem. O grande trunfo da autora foi colocar todos os protagonistas com uma sagacidade afiada. As piadas não são bobas e as tiradas são ótimas. O único ponto negativo é a quantidade de expressões e citações do “mundinho” adolescente que são postas exaustivamente a cada parágrafo. Informações inúteis como “fulana colocou seu vestido da marca tal com sua bolsa tal combinando com os brincos divinos tal”. Isso cansa. Lady Gaga, Justin Bieber e outros tantos artistas aparecem todo o capítulo para ilustrar uma dança, um sentimento ou uma ação e é totalmente desnecessário. Sei que a autora faz isso para se “identificar” melhor com seus leitores, mas talvez ela tenha os considereado futeis demais. Agora, o que fará você ansiar loucamente pelo segundo volume é a forma como ela termina o livro: simplesmente na melhor parte. Toda a ação está por vir. Mesmo com esse “defeitinho” narrativo citado acima, estou doida para botar as mãos no próximo livro para saber o que acontecerá. Livro: Bem-Vindo a Monster High, Onde Ser Assustador é uma Questão de Estilo! Esta obra é a primeira de uma nova série, em que a High School (ou ensino médio, para nós) é vista de uma maneira diferente: os “monstros” e os chamados “freaks” também querem ser populares, namorar e ter seu lugar garantido no mundo dos normais, ou “normies”. A história começa com a comunidade dos monstros vivendo em segundo plano no ambiente da Merton High School. Mas, com a chegada à cidade de duas novas garotas, tudo começa a mudar. Frankie Stein pertence à família do famoso monstro, e foi criada em laboratório por seu pai, há apenas quinze dias. Ela é literalmente “elétrica”, pois necessita carregar suas baterias diariamente, além de ter de maquiar o corpo todo para esconder sua cor verde. Melody Carver, por outro lado, vem de uma família humana perfeita. Entretanto, todas as tentativas de seu pai, um cirurgião plástico, de transformá-la em uma linda garota serão suficientes para que ela deixe de sentir uma “freaky” e um peixe fora d´água. Juntas, as duas vão virar a Merton School de ponta-cabeça, libertando todos os monstros da situação de invisibilidade a que estão relegados.